Para a Startup AI Consult, muitas empresas reconhecem a necessidade de se aplicar as tecnologias mais inovadoras, mas esbarram no desconhecimento de como deve ser a adequação às necessidades do negócio, para gerar mais valor e produtividade
O estudo global do Gartner, empresa mundial em pesquisa e aconselhamento corporativo, realizado em 20 17, apontou que, apesar da Inteligência Artificial- IA, despertar grande interesse das organizações globais, 54% dos projetos em ciências de dados estruturados entre 2015 e 2017 não foram sequer iniciados ou foram implementados apenas parcialmente em processos produtivos.
Para a startup AI Consult, que apoia empresas brasileiras na aplicação de inteligência artificial em diversos segmentos da economia, os dados reforçam sua experiência de que um dos fatores de sucesso em projetos desse tipo é desenvolver a solução mais adequada a partir da identificação de quando, por que, como e qual tecnologia em inteligência artificial implementar. “A inteligência artificial é a nova eletricidade do mercado. Muito embora a importância da ciência dos dados já esteja clara para o ganho de competitividade, o fato é que muitas empresas ainda se perdem na hora de definir qual solução empregar frente ao problema que vivenciam, e acabam não adotando ou adiando projetos de inovação”, diz Edmilson Varejão, mestre e doutorando em economia pela Fundação Getúlio Vargas – FGV, especialista em Data Science pela UCLA, dos Estados Unidos, e um dos sócios-fundadores da AI Consult.
A AI Consult atua no Brasil e nos Estados Unidos orientando organizações sobre as diversas soluções e infinidade de aplicações técnicas que a sigla IA sintetiza hoje no mercado. A Startup desenvolve também produtos inovadores e sob medida em machine learning e data analytics, nas áreas de predição de falhas em equipamentos para redução de custos (manutenção preditiva), modelagem inteligente para otimização de estoques, predição de evasão de clientes e elaboração de indicadores-chave em Big Data, entre outras.
Desafio é incluir AI no dia a dia da empresa
O mesmo estudo do Gartner também apontou que quase 60% dos líderes que já estavam gerenciando projetos em Inteligência Artificial naquele período, disseram que o lançamento real poderia levar o dobro do tempo do que o que fora planejado inicialmente, no começo das ações. Segundo a AI Consult, isso acontece também porque muitas organizações são seduzidas pela técnica mais sofisticada e deixam de priorizar a adequação à estrutura e aos processos corporativos que vivenciam no cotidiano. “Nesse contexto, o foco da AI Consult vai além da implementação dos algoritmos mais modernos, e trabalha sobretudo para incluir os resultados da Inteligência Artificial no dia a dia do cliente, ou seja, para que a tecnologia realmente faça sentido e gere valor de maneira sustentável”, explica Vinícius Pantoja, mestre em economia pela FGV, reitor da Princeton School of AI, nos Estados Unidos; certificado em Data Science pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) e sócio-fundador da AI Consult.
Por isso, para aliar eficácia aos projetos de AI e contribuir para a redução desse percentual de soluções descontinuadas ou mesmo abortadas, a AI Consult apoia-se na experiência em consultoria e na formação econômica dos sócios para identificar os gaps e dores do cliente e, a partir daí, por meio de uma equipe de especialistas em ciências de dados, identificar a melhor solução de AI, redesenhar processos operacionais da empresa a partir dos resultados dos algoritmos e trabalhar na manutenção desses processos com ajustes e treinamentos.
Cultura da tomada de decisões baseada em dados
Sob esse fluxo de trabalho, a AI Consult oferece soluções de Gestão Inteligente de Ativos Industriais (Plataforma GIAI), plataforma que hospeda os dados relevantes e os utiliza para prever, por meio de uso de inteligência artificial, quais máquinas e equipamentos possuem maior chance de falha e recomenda manutenção preditiva; Nowcasting – que usa a AI para estimar com agilidade variáveis macroeconômicas, regionais e setoriais, como PIBs estaduais e indicadores em áreas como energia elétrica, óleo e gás; Marketing, com algoritmo que usa dados em tempo real para auxiliar as empresas nas estratégias de gestão de estoques e gestão da base de clientes; entre outras aplicações, a partir das necessidades e desafios do cliente.
A ideia é sempre contribuir para a construção da cultura da tomada de decisão baseada em dados (data-driven decision making), o que compreende um trabalho feito sob medida para cada empresa, capaz de mudar completamente a história de qualquer negócio. “Em outras palavras, dominamos as técnicas mais sofisticadas, mas entendemos que elas são o meio e não o fim em um processo de inclusão de AI no dia a dia de uma empresa, de forma real e transformadora”, completa Edmilson.
*Artigo previamente publicado por InforChannel